Do fundo do baú 05: Morno

Não és quente que me queime,
Nem frio que me congele.
És morno, apenas morno!

Todo canto da minha festa,
Todo luto do meu coração
Você olha e despreza
Nem defunto, nem folião.

E o amor que lhe quero dar?
E todo ódio a nos espreitar?
Você com terna amizade
Quer tentar me consolar?

Nem chama que me aquece
Nem gelo que me congele
Ar morno que a todos agrada
E que a mim não serve de nada!

Não nascestes para o amor,
Frio ou quente jamais serás:
Nascestes para ser morno
E morno ficarás!

Limeira, 08 de abril de 2002
16h55min.

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