Do fundo do baú 03: Tudo ou nada
Minha vida e meis conceitos,
São seu tudo,
São meu nada,
Nesse infeliz paradoxo
Construí a minha estrada.
Firmando meus passos no tudo,
Afastou-se de mim o seu nada,
Como sempre companheiros,
Tive em tudo o seu tudo,
Não quis nada do seu nada.
Como o tempo se encarrega de as confusões explicar,
Percebi que o tudo era pouco
E que o nada não poderia me dar.
Vivendo essa agonia
Cheguei a uma conclusão:
Sem tudo morre-me a alma,
Sem nada, o coração.
Amarrada a esse destino,
Não sei que passos tomar.
Você não caminha sozinho,
Sem você não consigo andar.
Vou vivendo minha vida,
Já não sei o que querer:
Tendo o nada, perco o tudo.
Tendo tudo, perco você.
Limeira, 22 de março de 2002.
(Certo, é sofrência também... )
São seu tudo,
São meu nada,
Nesse infeliz paradoxo
Construí a minha estrada.
Firmando meus passos no tudo,
Afastou-se de mim o seu nada,
Como sempre companheiros,
Tive em tudo o seu tudo,
Não quis nada do seu nada.
Como o tempo se encarrega de as confusões explicar,
Percebi que o tudo era pouco
E que o nada não poderia me dar.
Vivendo essa agonia
Cheguei a uma conclusão:
Sem tudo morre-me a alma,
Sem nada, o coração.
Amarrada a esse destino,
Não sei que passos tomar.
Você não caminha sozinho,
Sem você não consigo andar.
Vou vivendo minha vida,
Já não sei o que querer:
Tendo o nada, perco o tudo.
Tendo tudo, perco você.
Limeira, 22 de março de 2002.
(Certo, é sofrência também... )
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