Eu, poetisa... um soneto sobre mim
Soneto da identidade
Números que nada dizem de mim.
Nem fotos, flashes ou luzes neon.
Vivendo minha vida em high definition,
Cores e luzes explodem enfim.
Convergência que se espalha em festim:
Da mãe, vem o doce e zeloso tom.
Há amores, amigos, poemas, bombom...
Artefato raro, embrulhado em cetim.
Dos rebentos, marcas indeléveis:
Batalhas, conquistas, sonhos, ideias.
Conceitos e crenças indissociáveis.
Sendo eu, vivo dias sem plateias.
Fusão de elementos imprevisíveis
Fazem meus caminhos em odisseias.
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